Lançar mão de pesquisas de mercado, perfil de consumo, análise de cestas de consumo e a velha e boa ‘caixa de sugestões’ são instrumentos importantes para usar, recomenda a consultora Giselle Valdevez
“Já foi o tempo em que seguíamos as pesquisas que determinavam que ‘o cliente da conveniência é predominantemente masculino, das classes A e B, idade média de 35 anos’ e assim por diante. Não podemos mais definir o nosso público consumidor dessa forma. Isso já era! O cliente da conveniência mudou, se diversificou.”
A análise é de Giselle Valdevez, cofundadora e diretora executiva da consultoria Valsa (Valdevez e Santiago Assessoria Empresarial) e Relationship Partner da NACS para o Brasil.
Além disso (e principalmente), continua Giselle, “temos que pensar em necessidades, em ocasiões de consumo, em jornada de compras e em ‘clusterização’ (segmentação em grupos de clientes). Inclusive, o mesmo cliente pode ter características e vontades diferentes dependendo do momento do dia e da sua rotina”, completa “Temos que estar atentos a isso”.
As lojas de conveniência e todos os segmentos da economia que gravitam em torno dessa importante atividade são um dos principais temas da 15ª ExpoPostos & Conveniência (Feira e Fórum Internacional de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service), que apresenta as últimas tendências e novidades do mercado, incluindo novas soluções, produtos, equipamentos, serviços e tecnologias voltadas ao setor.
Entender o cliente
A consultora chama a atenção para a importância de entender o cliente e sua jornada dentro da loja. “Trata-se de uma missão importantíssima para o operador”, comenta. Ferramentas como pesquisas de mercado, análise de cestas de compras, perfil de consumo por dia da semana e horário, e a boa e antiga “caixa de sugestões” ajudam a encontrar informações sobre quem é o público e o que ele deseja. “Estar presente na área de vendas, observando e conversando com o público é prática diária e obrigatória para qualquer varejista”, complementa Giselle.
Na avaliação dela, essas informações são preciosas para que a loja reflita, em sua oferta e ambiente, o que o cliente anseia. A análise dos dados é fundamental para definição e ajuste de sortimento, implementação de ofertas especiais dependendo da parte do dia, elaboração do calendário promocional, comunicação, entre outros aspectos.
“Vale lembrar que a pandemia impactou e ‘modificou’ o consumidor e a forma de comprar. Independentemente de gênero, idade ou classe social, o cliente está ainda mais exigente, valoriza praticidade e rapidez, frequenta lojas de vizinhança (varejos de proximidade), prefere resolver tudo em uma única parada, busca vantagens como contrapartida à fidelidade, considera também comprar online em vez de ir à loja física”, destaca Giselle.
Diante das transformações do varejo em geral e do setor de conveniência em particular, a consultora ressalta ainda que o conceito de conveniência foi amplificado aos olhos do consumidor. “Esse é um fato que deve ser explorado pelo varejista do canal, com o cuidado de estar pronto para atender o cliente com competência, eficiência, agilidade e cordialidade”.
Saiba mais
Este e outros temas de extrema relevância do setor serão discutidos na 15ª Feira e Fórum Internacional de Postos de Serviços, Equipamentos, Lojas de Conveniência e Food Service, que serão realizados de 26 a 28 de julho, no São Paulo Expo.
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