Flexibilidade, autonomia e menores custos são alguns dos fatores que atraem novas lojas, diz Charles Monteiro, da agHora Conveniência
As lojas de conveniência estão geralmente ligadas a postos de combustível, formando um conjunto completo de serviços e muitas vezes também de lazer. Com o passar do tempo, e mais recentemente com as imposições de mercado vindas com a pandemia de Covid-19, as lojas de conveniência avançaram, melhorando a composição do mix de produtos e dos serviços oferecidos.
O mercado de conveniência passa a ganhar o foco necessário como principal alternativa na redução da dependência de combustíveis pelos postos e assume o caráter de lojas de proximidade. É assim que o gerente comercial da agHora Conveniência, Charles Monteiro, analisa a atual fase do setor.
Para ele, as lojas de conveniência vêm sendo utilizadas nos diversos momentos de consumo do cliente, não só para aqueles que utilizam o posto para abastecer, mas também pelos moradores e pessoas circulantes do microuniverso onde o posto está inserido.
Na avaliação de Monteiro, o mercado atual, tendo como referência o “pós-pandemia”, retraiu no quesito expansão da rede, pois os revendedores dedicaram seus esforços em manter sua atividade principal – que é a pista, o posto em si. Com isso, os recursos financeiros foram direcionados para essa atividade. “Isso proporcionou um avanço de gestão grandioso, pois as práticas financeiras foram avaliadas individualmente, atingindo uma elevação do nível de gestão; e isso se refletiu nas lojas de conveniência”, afirma.
Com cerca 16 anos no mercado, a agHora Conveniência tem se firmado no segmento dentro de uma proposta flexível, atendimento personalizado e menores custos de montagem e manutenção do modelo de negócios.
“Nosso modelo de negócio adotado é o ‘Licenciamento de Uso de Marca’, que não é novo, porém, a maneira de executar esse licenciamento, sim, é inovadora, pois o licenciado tem toda autonomia para gerir e tomar suas decisões, ou seja, ele é o dono do negócio. Não cobramos taxas de franquias, nem royalties. O revendedor licenciado arca com uma mensalidade e recebe todo suporte da equipe para montar, treinar funcionários e administrar a loja”, explica Monteiro.
E flexibilidade é de fato o grande mote da agHora. Nas palavras do gerente comercial, as necessidades do revendedor variam de loja a loja. Às vezes, as diferenças podem ocorrer dentro da mesma região, porque o lojista pode trabalhar com o produto que quiser. “Apesar de a agHora não ter parceria com fornecedores da linha hortifrutti, por exemplo, um dos licenciados fez uma parceria local e agregou uma feirinha orgânica, que funciona aos sábados”, conta Monteiro.
Mesmo diante do atual cenário, as lojas da agHora Conveniência começaram a retomar o ritmo das inaugurações de novos estabelecimentos e pretendem encerrar o ano com 10% de crescimento. Para o ano que vem, a expectativa é de ampliar a rede de lojas em mais 15%.
O revendedor licenciado arca com uma mensalidade e recebe todo suporte da equipe para montar, treinar a equipe e administrar a loja”, diz Monteiro. Para os revendedores não associados, a mensalidade é de R$ 1.500, e para os sindicatos filiados à Fecombustíveis, que fazem parte da Associação Brasileira de Entidades de Classe Representativas da Revenda de Combustíveis, o valor mensal cai para R$ 900.
Atualmente, as lojas agHora estão presentes em oito estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Piauí, Pará, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Maranhão e Tocantins, totalizando cerca de 50 unidades no país.